Pe. Rubens mar 7, 2019

Educar para a Paz em tempos de injustiças e violência

Educar para a Paz em tempos de injustiças e violência

Com informação do Padre Rene Jose

 

Aconteceu no dia 01 de março de 2019, na Câmara Municipal de Mineiros do Tietê, a primeira mesa redonda com o tema, “Educar para a Paz em tempos de injustiças e violência”.

 

O encontro foi promovido pela Paróquia Senhor Bom Jesus e contou com a presença de diversas autoridades civis e religiosas do município e proporcionando um encontro amistoso entre líderes e fiéis de algumas tradições religiosas presente em nossa cidade. A mesa foi composta pelo Pastor Paulo dos Santos (Igreja Assembléia de Deus, Ministério Madureira, Barra Bonita), Edson Tomazelli (Presidente do Centro Espírita Verdade e Luz, Jaú), Pai Evandro Fernandes (Confraria dos Pretos Velhos de Umbanda, Limeira), Pe. Rene José (Igreja Católica) e a Professora Doutora Miryan Cristina Buzetti, que conduziu a reflexão.

 

Diante da crescente espiral da violência, faz-se necessário cada vez mais salientar a importância de educar para a paz, extirpando toda e qualquer sementinha que leve a indiferença e a falta de respeito para com o outro. Pois, ronda-se em nossas praças, escolas, igrejas, templos e diversas instituições sociais o grande mal que assola nossa sociedade, a violência, em especial a de cunho religioso e por isso não podemos ficar estacionados, é preciso agir gestando a consciência do respeito à diversidade existente.

 

A cultura da paz se concebe cotidianamente na maneira como nos relacionamos com nossos pares, como lidamos com as dificuldades e conflitos, na valorização do ser humano, do exercício do respeito. E, para que isto ocorra, é imprescindível deixar que os princípios da não violência regulem nossos posicionamentos, palavras e julgamentos. Por se caracterizar um processo de tomada de consciência, as dificuldades se avolumam, não há um manual que nos oriente à convivência fraterna, em que os territórios são placidamente demarcados e respeitados.

 

Nesse conflito são inseridas individualidades, competitividade, ganância, ânsia de comando, de liderança e de sujeitamento do outro. Portanto, tudo o que se anseie nesse campo da convivência, transita na esperança e não em dados palpáveis. A paz tem sido um dos grandes anseios da humanidade através dos tempos. Um dos passos primordiais para se pensar a cultura da paz , é promover práticas sociais que englobem as relações interpessoais, o estímulo à cooperação, a partilha, possibilitando a convivência, a tolerância, o respeito às diferenças de pensamentos, de culturas, classes sociais, raças, religião e diversidade.  Que tenhamos coragem de por em prática tudo o que aqui ouvimos para construirmos a civilização do Amor!

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