ECOS DO SIMPÓSIO DE FORMAÇÃO ECUMÊNICA 2024
Por Redação, com ajuda do Reverendíssimo Padre Rene José de Sousa, Assessor Diocesano para o Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso e Membro da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso e GREDIRE
Aconteceu nos dias 21 e 22 de fevereiro de 2024, o Simpósio de Formação Ecumênica com a seguinte temática: “Compreender e viver a fé no horizonte Ecumênico”. O evento foi organizado pela Comissão Episcopal para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso e GREDIRE (Grupo de Reflexão para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso) da CNBB, tendo como palestrantes Dom Teodoro Mendes Tavares, Pe. Elias Wolff, Sonia Gomes de Oliveira e Maria Cristina dos Anjos (que estão participando do Sínodo a convite do Papa Francisco). As partilhas foram conduzidas primando referenciar a Teologia Ecumênica no magistério da Igreja com atenção à sua Dimensão Pastoral do ecumenismo e do diálogo. A luz das recentes reflexões produzidas pelo Sínodo sobre a Sinodalidade, as partilhas também foram conduzidas por participantes que estiveram no Sínodo em Roma.
O preconceito ainda é uma barreira que impede a sociedade de dar passos frutuosos em direção a promoção da paz, unidade e superação da violência. Pois esta ainda se encontra na superficialidade, e precisa se aprofundar no diálogo que gestará conhecimento do outro em todas as suas possibilidades, culminando naquilo que o Papa Francisco tanto tem enfatizado, principalmente na Carta Encíclica Fratelli Tutti, a amizade social, que também é o tema da Campanha da Fraternidade desse ano 2024.
Compreender e viver a fé no horizonte Ecumênico, é promover/construir a amizade por onde passar, pois é dom de Deus que nasce da livre oferta de si mesmo, abrindo-se ao mistério do outro, como afirma a introdução do texto base da Campanha da Fraternidade 2024. O diálogo que surge nesse meio fraterno, gesta vida em abundancia e automaticamente mina os muros construídos pela inimizade ao longo dos séculos. Ao invés de procurar e detectar inimigos a serem combatidos, inicia-se um caminho inverso, tendo como ponto de travessia o diálogo, que nos impulsiona a ir além dos grupos de amigos, construindo a amizade social, tão necessária, que aos poucos mudará as lentes de cada indivíduo, enxergando somente irmãos que precisam ser acolhidos, amados e respeitados.