Dom Paulo fala sobre CULTURA DA PAZ, EM COMEMORAÇÃO AOS 50 ANOS DA ENCÍCLICA POPULORUM PROGRESSIO para alunos da PUC Campinas
Por Sidney Prado – Assessoria de Comunicação
O auditório do campus da Pontifícia Universidade Católica de Campinas ficou repleto de alunos dos cursos de Teologia, Filosofia, Direito e História, professores, diretores de centros, funcionários, convidados e colaboradores da universidade, todos participaram na noite de ontem, 08, de uma palestra sobre a temática ‘Por uma Cultura da Paz, em Comemoração aos 50 anos da Encíclica Populorum Progressio’, proferida pelo nosso Bispo, Dom Paulo Cezar Costa.
O evento foi iniciativa do Núcleo de Fé e Cultura da PUC Campinas. Compuseram a mesa de honra: Dom Airton José dos Santos – Arcebispo metropolitano de Campinas e Grão-Chanceler da PUC Campinas, Dom Gilberto Pereira Lopes – Arcebispo Emérito de Campinas e a Prof Dra. Ângela de Mendonça Engelbrecht – Reitora da PUC Campinas.
Dom Paulo fez uma apresentação sobre o tema escolhido: 50 anos da Encíclica ‘Populorum Progressio’, escrita pelo Papa Paulo VI. Esta apresenta o desenvolvimento como “o novo nome da paz”.
“O desenvolvimento não se reduz a um simples crescimento econômico. Para ser autêntico, deve ser integral, quer dizer, promover todos os homens e o homem todo, como justa e vincadamente sublinhou um eminente especialista: ‘não aceitamos que o econômico se separe do humano; nem o desenvolvimento, das civilizações em que ele se incluiu. O que conta para nós, é o homem, cada homem, cada grupo de homens, até se chegar à humanidade inteira’”. Populorum Progressio
Lançado na Páscoa de 1967, o documento do pontífice colocou a Igreja Católica em solidariedade com os países mais pobres do mundo, pedindo a eliminação do desequilíbrio econômico e propondo a criação de “um grande Fundo mundial” para auxiliar aos mais necessitados.
Mesmo depois de cinco décadas, a Encíclica permanece atual, fazendo um apelo para o desenvolvimento integral do homem e solidário da humanidade, com o entendimento que a paz só será possível a partir do desenvolvimento dos povos.
Dom Airton destacou a importância de eventos como este, não apenas para alunos e professores, mas para toda comunidade. “Sonhamos com o dia em que nossas comunidades se reunirão para refletir sobre assuntos como este”, disse ele.