A celebração é vista pela igreja católica como a manifestação real da presença de Jesus Cristo no símbolo da hóstia e começou no século 13, quando o Papa Urbano IV concordou com as visões da monja (que depois virou santa) Juliana.

Ela via a igreja com um centro obscuro, o que indicava a falta de uma festa que enaltecesse o corpo e sangue de Cristo.

Depois da missa, centenas moradores e turistas seguiram em procissão por cima dos tapetes por quase 2 km.

Eles foram confeccionados com 60 toneladas de dolomita, um calcário derivado do carbonato de cálcio e que foi pintado com mais de 30 cores para dar forma às figuras religiosas.

Fátima Boni, de 56 anos, mora em Taquaritinga e participa da festa há 46 anos. Hoje veio com a filha e os dois netos.

O eletricista José Francisco, de 52 anos, mora em Pernambuco e tem alguns familiares em Matão. Ele, que veio pela primeira vez à festa, disse que gostou da cidade e já pensa em sem mudar para o interior.

“É para levar de lembrança, também fotografei e filmei tudo o que pude”, completou.