Adeus ao padre Julinho
Por padre Robson Caramano
No início da noite desta quarta-feira, 22, a comunidade Católica de Barra Bonita se reuniu para celebrar a Missa Exequial de Cônego Júlio Wisnienski A missa foi presidida por Dom Eduardo Malaspina, Bispo Auxiliar da Diocese de São Carlos, e concelebrada por padre Sandro Portella, Vigário do Vicariato Nossa Senhora do Patrocínio, padre Juliano Alécio, Reitor do Santuário Nossa Senhora Aparecida, e demais padres e diáconos concelebrantes.
Barra Bonita amanheceu com a notícia da morte do Cônego Júlio Wisnienski, encontrado sem vida na casa onde residia. Desde as primeiras horas da manhã inúmeras mensagens chegaram na secretaria das paróquias, expressando o carinho dos fieis ao padre Julinho, como era conhecido. Sua morte teve repercussão na região e macro região de Barra Bonita.
Dom Eduardo Malaspina em sua homilia destacou:
“A Igreja de São Carlos reconhece profundamente o seu testemunho sacerdotal de comunhão eclesial e de colaboração generosa na vida Diocesana” – Dom Eduardo ainda expressou: “Em nome de Dom Paulo Cezar, nosso Bispo Diocesano (que não pode estar aqui, mas envia seu abraço e pelas orações está profundamente unido a todos nós) e em nome da Igreja de São Carlos quero expressar nossas mais profundas condolências aos seus familiares e amigos” – ressaltou o Bispo.
De acordo com os testemunhos padre Julinho sempre usava esta expressão: “vamos caminhando, tá? Somos povo do caminho, estamos a caminho”. A partir desta palavra Dom Eduardo Malaspina destacou que padre Júlio era alguém que vivia a “espiritualidade do caminho”, afirmou o bispo: “Homens que estão no caminho querendo se afastar de Jerusalém e que desanimados encontram um peregrino – o Ressuscitado… que caminha com eles. Deste texto foi tirado o lema de sua ordenação: “…E Jesus ia com eles” – finalizou.
Na presença de centenas de fieis Dom Eduardo depositou sobre o corpo do padre uma rosa acompanhado das palavras: “Receba esta rosa como um pequeno sinal de Gratidão por tudo o que o senhor fez por nós. Mas receba o prêmio maior que é a glória do Céu e as palavras de Jesus: “Servo bom e fiel, entra na alegria do teu Senhor”.
Terminada a Missa, o corpo de padre Julinho seguiu para Botucatu, após cremação suas cinzas serão depositadas na mesma sepultura de seu amigo padre Valdemir Aparecido Fregolente, no cemitério municipal de Barra Bonita.