A importância da Pastoral da Inclusão na vida da Igreja Católica
A Pastoral da Inclusão surge como uma expressão do compromisso da Igreja Católica com a promoção da dignidade e da igualdade de todos. Em um contexto social marcado por diversidades e desafios, essa abordagem pastoral se revela fundamental para formar uma comunidade eclesial verdadeiramente acolhedora e inclusiva.
A primeira dimensão a ser destacada é a prática do acolhimento. A Igreja Católica rejeita qualquer forma de exclusão, seja ela baseada em diferenças étnicas, culturais ou outras. Ao contrário, ela busca promover a participação ativa de todos os membros da comunidade, reconhecendo a riqueza da diversidade e a particularidade de cada pessoa.
Em segundo lugar, a Pastoral da Inclusão desempenha um papel ímpar na promoção da justiça social. Ao focar seu serviço nos mais marginalizados e vulneráveis, como os pobres, os migrantes, as pessoas com deficiência e outras minorias, a Igreja demonstra seu compromisso com os ensinamentos de Jesus Cristo, que sempre esteve ao lado dos excluídos e marginalizados. Além disso, ela contribui para a construção de uma comunidade mais solidária e empática. Ao oferecer apoio pastoral e assistência prática às pessoas indefesas, ela fortalece os laços de fraternidade e colaboração entre os fiéis, inspirando ações de amor e caridade.
Por fim, é importante ressaltar que essa pastoral não se limita apenas às questões internas da comunidade, mas também se estende para além das fronteiras da Igreja, “alargando a tenda” (cf Is 54,2) como nos recomenda a Campanha da Fraternidade do ano de 2024. Ela busca ser uma voz profética na sociedade, denunciando as injustiças e os preconceitos que impedem a realização do Reino de Deus na Terra.
Destarte, a Pastoral da Inclusão representa uma força para a Igreja Católica, na medida que traduz em ação o mandamento do amor ao próximo. Ao promover o acolhimento, a justiça e a solidariedade, ela contribui para a construção de uma comunidade mais fiel aos pedidos de Jesus e mais comprometida com a edificação do Reino. Assim, a importância desse movimento na vida da Igreja é indiscutível, sendo um dos caminhos para a realização da missão evangelizadora no mundo.
(Paulo Emanuel Casale Becaleto – Seminarista do 1º ano de Filosofia – com supervisão da Profª. Ms. Michele Toso)