“24 Horas para o Senhor” será nos dias 28 e 29 de março

O Papa Francisco escolheu para a XII edição das 24 horas para o Senhor um lema particularmente significativo neste ano do Jubileu Ordinário de 2025: “Tu és a minha esperança” (Sl 71,5). Cada Jubileu tem o seu modo particular de ser vivido, quer pelas circunstâncias históricas, quer pelo conteúdo profundo e o modo concreto de o realizar segundo a intenção do Santo Padre, particularmente expressa na Bula de proclamação.
O Jubileu de 2025 realiza-se à luz de: “Spes non confundit”, “A esperança não desilude”, que vem da Carta do Apóstolo São Paulo aos Romanos. Este Ano Santo será, portanto, o Jubileu da Esperança, no qual todos, onde quer que se encontrem no mundo, serão convidados a tornar-se “Peregrinos da Esperança”.
Na Diocese de São Carlos, a missa de abertura das 24 Horas Para o Senhor será no dia 28 de março, sexta-feira, às 19h30 na Catedral, e será presidida pelo bispo diocesano, Dom Luiz Carlos Dias. Todas as paróquias da cidade estão convocadas a participar deste momento na Catedral, uma das Igrejas Jubilares da diocese. Sábado, dia 29, cada paróquia fará a sua programação das 24 Horas Para o Senhor.
Nas palavras do Salmista, ouve-se ressoar a certeza que deve habitar o coração de cada crente no Deus de Jesus Cristo, e que é bem explicada pelo Apóstolo: “Cristo Jesus, nossa esperança” (1 Tm 1,1). O amor de Deus, que sempre quer vir ao nosso encontro e dar-nos a graça do seu perdão e da sua misericórdia, faz nascer em nós a esperança, como dom do Espírito Santo. De facto, o perdão é o sinal do amor, o seu cume, porque nos é oferecido como dom gratuito que nos permite viver uma vida nova, “misericordiosa”, como afirma o Papa Francisco. As 24 horas para o Senhor testemunham precisamente isto. O objetivo do evento é voltar a colocar no centro da vida pastoral da Igreja, portanto das nossas comunidades, das nossas paróquias, de todas as realidades eclesiais, o sacramento da reconciliação. Este é o centro da mensagem evangélica: a Misericórdia de Deus, que nos dá a certeza de que diante do Senhor ninguém encontrará um juiz, mas sim um pai que acolhe, consola e indica também o caminho para a renovação. Portanto, como afirmou o Papa Francisco, «a misericórdia suscita alegria, porque o coração se abre à esperança duma vida nova». (Misericordia et misera, nº 3).
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