44ª EDIÇÃO DA ASSEMBLÉIA DAS IGREJAS PARTICULARES (AIP)
Resumo feito Por Paulo Neto, Setor de Comunicação
Na tarde da sexta-feira, 20, lideranças pastorais de todo estado de São Paulo se reuniram no Mosteiro de Itaici, para a 44ª edição da Assembleia das Igrejas Particulares (AIP), que refletiu sobre o tema “Igreja em saída: quais periferias reclamam nossas respostas e quais respostas daremos às periferias?”.
Dom Julio Endi Akamine, Arcebispo de Sorocaba e presidente do Regional Sul 1 da CNBB, apresentou as realidades sociais e econômicas do Estado de São Paulo. Dom Carlos Silva, ressaltou que o método sinodal aplicado na dinâmica da AIP, deve nos levar a estarmos juntos e construir processos.
Pe. Carlos Alberto Contieri, SJ, apresentou pistas à luz do tema central que lança um olhar para as regiões periféricas. Em suas considerações iniciais, o presbítero, facilitador da Assembleia, resgatou catequeses do Papa Francisco para sublinhar a vocação missionária da Igreja “que não se deixa seduzir pelo sucesso e nem é prisioneira da aprovação dos outros”, disse. “A fé é êxodo. A fé é saída. É movimento de desinstalação. Ela é testemunho”, completou o padre.
Três questões foram apresentadas: “Qual o tamanho do meu mundo? O que contém o meu mundo? Qual a minha visão de mundo?” É necessário, para alcançar às realidade uma adaptação da mensagem, pois o que se faz em um lugar não pode ser feito em outro. Por isso precisamos contar com a ajuda do Espírito Santo para ter criatividade para fazer a Palavra ser compreendida pelo outro.
Se faz importante o tema da Sinodalidade, pois assim como a Igreja precisa estar em todos os lugares, principalmente nos que ela já esteve, é preciso se abrir à escuta das vozes que daí ressoam. Devemos iluminar estas realidades com a Palavra de Deus para que a profecia não seja simplesmente uma bandeira. É preciso dar lugar ao serviço e ao testemunho, ressaltou o Padre Contieri.
Somos chamados a sair de nós mesmos assim como Jesus o fez: Ele saiu do Pai para encarnar-se no mundo; saiu da sua vontade (de sí mesmo) para abrir-se ao mundo e saiu do mundo para voltar ao Pai. Por isso “a missão da Igreja é preparar, renunciando o protagonismo, sendo convocada a manter-se de portas abertas, ajudando à humanidade neste caminho de retorno ao Pai.
Foram apresentados também os presidentes das Comissões Episcopais, bispos referenciais, assessores e coordenadores estaduais de pastorais, movimentos e serviços eclesiais, encerrando a AIP.
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