Os integrantes da nova presidência e os presidentes das doze Comissões da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), eleitos na 60ª Assembleia Geral da Conferência, realizada em Aparecida de 19 a 28 de abril, entraram em procissão na missa do nono no Santuário Nacional de Aparecida (SP) em gesto de comunhão e pedido de bênçãos da Mãe Aparecida para a nova gestão, cuja posse canônica se dá na última sessão do encontro do bispos.
A celebração foi presidida pelo arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente eleito da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Jaime Spengler. Durante a homilia, dom Jaime partilhou a reflexão sobre o Evangelho de que “alimentar-se da Carne de Jesus, ou seja, participar ativamente da Eucaristia, concede comunhão de vida com o próprio filho e o Pai. Apresentar e propor à contemporaneidade de Jesus na sua condição humana e divina, implica conhecer a cultura dominante para partir de dentro, fecundá-la com o Evangelho”.
O novo presidente da CNBB destacou que a realidade lança exigências e desafios que também se encontram na própria Conferência e na sociedade da qual os bispos fazem parte. “Desejamos que as comissões, os organismos, o colégio Pio Brasileiro, a Edições CNBB, o Centro Cultural Missionário e outras instituições possam, com a colaboração dos irmãos assessores e colaboradores, levar a missão que lhes caracteriza a cada irmão e a cada Igreja Particular”, disse.
Oh, mãe, olha por estes seus filhos
O novo presidente, dom Jaime, agradeceu a atual presidência da CNBB que encerra seu mandato na 60ª Assembleia Geral e pediu orações e as bênçãos de Nossa Senhora Aparecida para a nova gestão. “A nós que acolhemos essa missão, pedimos: ‘instiguem-nos, ajudem-nos’. Rezemos uns pelos outros! Nós gostamos do que somos e amamos o que fazemos. Isto é, somos homens de Igreja! Que a Senhora de Aparecida, nossa mãe, interceda por nós e por nossas Igrejas”.
Ao final da celebração, dom Jaime ainda compartilhou com os fiéis uma história de sua família. O novo presidente da CNBB recordou que sua mãe fazia doces para a Páscoa e para o Natal, deixava-os no alto de um armário e pedia para que as crianças não pegassem até as datas festivas.
“Nesses dias, nós, as crianças, ficávamos insistindo – Oh, mãe, dá um doce! Hoje, pedimos à Mãe Aparecida – Oh, mãe, olha por estes seus filhos. Oh, mãe, olha pela nossa Igreja, Oh, mãe, ajuda seus filhos a evangelizar!”, pediu ele.
Por Vanuza Wistuba (Pastoral da Criança) - Comunicação 60ª AG CNBB.