Agentes da Pascom da Diocese participam de formação com a Irmã Helena Corazza

Por Sidney Prado – Assessoria de Comunicação da Diocese de São Carlos

Na noite desta segunda- feira (23), os agentes de comunicação da Diocese participaram de uma formação em comemoração ao 56º Dia Mundial das Comunicações Sociais cujo tema neste ano é: “‘Escutar com o ouvido do coração”.

A explanação da temática: “Escutar com os ouvidos do coração”, foi realizada pela Irmã Paulina e doutora em Comunicação, Helena Corazza.

Irmã Helena destacou aos participantes a necessidade de saber escutar, sendo a escuta o primeiro e indispensável ingrediente do diálogo e da boa comunicação: “Não se comunica se primeiro não se escutou, nem se faz bom jornalismo sem a capacidade de escutar. Para fornecer uma informação sólida, equilibrada e completa, é necessário ter escutado prolongadamente. Para narrar um acontecimento ou descrever uma realidade numa reportagem, é essencial ter sabido escutar, prontos mesmo a mudar de ideia, a modificar as próprias hipóteses iniciais”, disse a religiosa.

Durante o bate papo com os agentes da Pascom dos quatro vicariatos da diocese, Irmã Helena responde perguntas e trouxe dicas de como exercitar a espiritualidade na vida paroquial e, especialmente, de fazer com que a técnica não sobreponha à espiritualidade.

Como consagrada nas Filhas de São Paulo, Congregação fundada pelo Beato Tiago Alberione, irmã Helena falou ainda do Apóstolo Paulo enfatizando as Diretrizes para Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2019-2013, que nos dizem: “Para ser missionária a comunidade eclesial necessita também inserir ativa e coerentemente nos novos areópagos, dentre os quais se encontram as redes sociais. (…) São novos recursos, linguagens e meios para evangelizar. Entretanto é indispensável agir com discernimento” (n. 118).

Por isso, a exemplo do grande comunicador, Paulo Apóstolo, somos chamados a viver e consequentemente anunciar Jesus Cristo, aproximando as pessoas para relações concretas e autênticas que gerem frutos de vida e liberdade – não de morte, preconceito e alienação, como tristemente se verifica no mundo real e virtual –, e juntos ajudar a formar uma ecologia da comunicação.