Para que a tradução do latim para o português fosse possível, a Igreja no Brasil contou com a colaboração de especialistas da Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (Cetel), de modo a não ferir nenhuma das duas línguas, descobrindo as palavras mais adequadas para ajudar e melhorar a maneira de celebrar e de rezar.
“Nesta etapa da Assembleia, os bispos estão sendo consultados sobre as Orações Eucarísticas e, em agosto, na etapa presencial, será realizada a votação. Em seguida, todo o material será enviado para Roma, para que seja aprovado ou não. O que nós tivermos mudado, por exemplo, se acrescentamos um gesto, precisará estar no consentimento de Roma. Então: o que foi modificado precisa de um consentimento, e o que foi traduzido precisa ser confirmado”, esclareceu dom Edmar.
Segundo o prelado, “o missal, assim como a Bíblia, precisa ser meditado, ou seja, o que está escrito precisa ser acolhido. A grande mudança nesta terceira edição é a linguagem, que é mais atual. Nós estamos todos ansiosos para que este processo pós agosto seja o mais rápido possível. Eu ficaria contente se para o Tríduo Pascal do próximo ano nós tivéssemos o Missal em sua terceira edição”, projetou.