Dom Paulo Cezar preside missa em honra à Santo Antônio de Pádua em São Carlos
Com informações do Padre Márcio Gaido e fotos Mello
Celebramos no dia 13 de junho, o dia do Padroeiro Santo Antonio. Foram momentos de muita oração e um grande participação de nosso povo, fazendo suas preces e também agradecendo a Deus por tantas graças.
A fé das pessoas é marcada pelos gestes simples de amor a Deus. A partir de uma enorme quantia de pães que iam chegando como doação de nosso povo, em todos as missas esses pâes bentos eram distribuídos a cada pessoa.
Durante o dia aconteceram várias Missas e à noite, as 19h com a presença de Nosso Bispo, Dom Paulo Cezar. Nós queremos agradecer muito a Santo Antonio e a todas as pessoas que por aqui vieram manifestar sua fé.
Especialmente agradecemos ao nosso Pastor pela sua carinhosa presença e fraternidade entre nós. Segue algumas palavras da reflexão de Dom Paulo em sua homilia.
“Estamos celebrando Santo Antônio neste ano todo especial na vida de caminhada da nossa Diocese, Santo Antônio, este grande Santo nasceu pelo ano de 1195. No primeiro momento da sua vida foi ser Agostiniano e depois se encantou pelos seguidores de São Francisco. A partir do momento em que se encontra com aqueles cinco frades que tinham sido martirizados em Marrocos, chama a atenção de Santo Antônio que nesse tempo não chamava ainda Antônio”, disse o Bispo Diocesano.
“O testemunho da fé, o testemunho desses frades que no anúncio do Evangelho em um país mulçumano, tem que dar a vida e a vida por causa de Jesus Cristo, nós vamos encontrar essa realidade no próprio novo testamento quando Paulo ainda chamava Saulo antes da sua conversão o texto Ato dos Apóstolos vai dizer que quando estavam apedrejando Estevão quando iam apedrejar Estevão depositavam as vetes aos pés do servo Saulo. O amor dos Cristãos para com Jesus Cristo aponto de dar a ele a vida causa impacto na vida das outras pessoas, isso quer dizer o testemunho da fé fala. Esses Frades estavam evangelizando Marrocos e são mortos por amor à Jesus Cristo, por causa de Jesus Cristo. O testemunho da fé fala. Tertuliano já dizia que “o sangue dos Mártires é semente de novos Cristãos”, enfatizou Dom Paulo Cezar.
“O testemunho, nós ouvimos o evangelho Jesus falando aos discípulos e falando para nós hoje: “vós sois o Sal da Terra, vós sois a luz do mundo”. Como que um Cristão é sal e quando que o Cristão é luz? O Cristão é sal e luz no testemunho da fé do dia-a-dia. É de nós pedido o amor para com Jesus Cristo. Não existe Cristianismo sem amor para que com Jesus Cristo, isto é pedido de nós mas graças à Deus estamos em país livre que não é pedido um martírio por causa de Jesus Cristo mas nos é pedido sim um testemunho da fé que se dá na vida do dia a dia: o testemunho da fé através da caridade que se dá nas pequenas ações da vida no dia-a-dia, no nosso meio de trabalho, na nossa casa, na rua, no mercado, no banco onde estivermos, através dos pequenos gestos onde de nós também é pedido o testemunho da fé e quando nós formos capazes de dar o testemunho da fé nós somos sal, nós somos luz. É aquilo que o evangelho diz: vós sois o sal da terra, é contra senso o sal não salgar, é o próprio Evangelho que diz sem ser sal, não serve para nada a não ser pra ser jogado fora”, disse.
“ Não basta dizer: eu sou católico, não basta dizer eu sou Cristão, é preciso mostrar com as nossas ações, com a nossa forma de viver, com a nossa forma de ser que somos comprometidos com Jesus Cristo e o nosso testemunho fala, arrasta e comove ainda hoje. Quando nós encontramos homens e mulheres que testemunham Jesus Cristo e são capazes de testemunhos heroicos ainda por causa de Jesus Cristo isso comove a todos nós. São Paulo VI já dizia no Evangelium Nuntiandi: “se os mestres são ouvidos é porque antes de tudo são testemunhas” o mundo precisa de testemunhas, o testemunho da fé moveu Santo Antônio. Deixou os agostinianos e se tornou Franciscano e se colocou no seguimento dos “filhos” de São Francisco da radicalidade da vivência da fé”, destacou o Bispo Diocesano.
“A fé é pedido para nós uma radicalidade, quem não se comove até hoje pelo testemunho de uma Madre Tereza de Calcutá, quem não se comove até hoje ainda pelo testemunho da Irmã Dulce, quem não se comove mediante dos testemunhos de homens e mulheres que mostrar a beleza da vivência da fé através de um testemunho da vida, mas esse testemunho foram dados por eles e deve ser dado também por cada um de nós. Quem é católico é comprometido com Jesus Cristo e é comprometido com o testemunho de Jesus Cristo. Isso é inerente ao nosso Batismo. O testemunho da fé é inerente ao nosso batismo. Isso chama a atenção em Antonio, e se torna agora franciscano. É um homem que tem um coração que arde de amor para com Jesus Cristo. Ele também quer morrer por causa de Jesus Cristo. Por trás dos santos existe um coração que ama Jesus Cristo, um coração apaixonado por Jesus Cristo. Não existe santidade sem amor para com Jesus Cristo. A medida da nossa santidade será sempre a medida do nosso amor para com Jesus Cristo”, enfatizou.
“Quem ama Jesus Cristo dá verdadeiramente testemunho bonito de Jesus Cristo. Quem ama é capaz de gestos pequenos mas também é capaz de grandes gestos por amor de Jesus Cristo: seja um bispo, seja um religioso, seja os leigos e os leigos, pais na família… quem ama Jesus Cristo é capaz de grande gestos por amor a Jesus Cristo. Por detrás da santidade, encontra um coração de amor. Quanto Antonio está em missão e ao voltar, navio, por causa da tempestade, tem que ancorar ne Sicília. Ele vai até Pádua e fazendo o que? Evangelizando, anunciando Jesus Cristo. É o homem que no tempo e a contra-tempo vai anunciando Jesus Cristo. Na segunda leitura Paulo nos diz: evangelizar no tempo e a contra-tempo. Ele não perde ocasião para falar de Jesus Cristo. Antonio é um santo muito atual par nós missionários e missionárias. A missão se faz a todo momento. É o que Santo Antonio faz em todo o momento”, destacou.
“ Quem é o missionário, missionária? É aquele que fala de Jeusu Cristo, em todas as circunstâncias da vida. Cada um vai procurando dar testemunho de sua fé, nos vários ambientes: família, no dia-a-dia. Nós vivemos um tempo onde não se passa mais a fé para os filhos. A fé já não é mais pressuposto. É um mundo secularizado. Onde se descarta Deus da vida. E quando isso acontece, tudo fica vazio, se experimenta o nada. Há uma indiferença diante da fé. Vivemos numa sociedade onde a fé já não é mais uma grande riqueza, isso também dentro da própria família. “Foi na família que eu aprendi a rezar”. Hoje a família coloca seus filhos em tantos compromissos: balé, tantos outros compromissos… mas não se preocupam com a transmissão da fé, da catequese. A fé não é mais uma riqueza para nós? Jesus Cristo deixa de ser uma grande riqueza. Outras coisas passam a ser um a riqueza, e a fé vai deixando de ser uma das grandes riquezas na vida das pessoas. O mundo vai perdendo o sentido de Deus e dos valores e vemos uma sociedade caminhando para o nada, onde a vida vai valendo muito pouco. Uma sociedade que vai perdendo o sentido de Deus. Esse é o caminho do nada, do caos”, comentou.
“A fé deve fazer diferença na vida da sociedade. A fé traz valores, princípios, ética. Antonio, como insigne pregador, não se omitiu em momento algum a verdade. Pregou contra as injustiças… não mediu esforços, para anunciar a verdade de Jesus Cristo”, concluiu Dom Paulo Cezar.
Confira algumas fotos:
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