A presença profética do Papa Francisco na América Latina
Entre os dias 05 a 13 de julho o Papa Francisco realizou a sua Segunda Visita ao povos da América Latina estando no Equador, Bolívia e Paraguai, respectivamente. Porque a escolha destes três países? São nações com predominância de indígenas, com desafios prementes em ordem a um desenvolvimento equitativo e sustentável, além de terem o IDH mais baixo do Continente.
É verdade que existem políticas sociais de inclusão além de participação e mobilização popular para garantir os direitos dos indígenas e o respeito aos bens comuns da terra. Por isso, o Papa Francisco como enviado do Senhor mostrou a unidade entre a agenda social com a ambiental e o Evangelho do Reino. No Equador o Representante de Cristo referiu-se categoricamente a necessidade de resgatar a dívida social com a família, o principal recurso do Estado e patrimônio da humanidade, coincidindo com o viés do projeto Família Equador do Presidente Corrêa que rejeitou a ideologia de gênero como uma grave ameaça a Nação.
Na Bolívia, no dia 09 participou do 2º Encontro Mundial dos Movimentos Populares, escutando as legítimas aspirações de justiça, terra e liberdade deste associativismo dos excluidos da economia idolátrica que integra os pobres, trabalhadores camponeses e indígenas como sujeitos e protagonistas da sua própria história. No Paraguai, país tão sofrido e marcado pela luta contra a corrupção e pela terra, visitou o Hospital Pediátrico Geral da Capital, levando alegria e consolo para os pequeninos e encontrou-se com o povo no Estádio León Condou da Escola de São José.
Uma visita carismática e encorajadora que confirma seu comprometimento com os sonhos, as esperanças dos pobres e o anuncio de uma globalização humana, solidária e fraterna para os povos e Nações da América Latina. Uma verdadeira lufada do ar fresco do Evangelho que vem para renovar a face da Terra, trazendo pão, terra, moradia e saúde para todos/as ; Deus seja louvado!