Ano da Paz: O papa é um mensageiro da paz!
A Igreja no Brasil vivencia e celebra em 2015 o Ano da Paz instituído pela CNBB.
Para esse domingo (28) a solenidade de São Pedro e São Paulo coloca no centro das reflexões o ser Igreja de maneira decisiva e coerente. Na pessoa de Pedro, destaca-se o Pastor das Comunidades, aquele que é referência da fé para os irmãos e irmãs.
Na pessoa de Paulo, transparece o líder Missionário, que forma Comunidades e faz expandir a fé em todas as nações.
Nessa solenidade celebra-se o Dia do Papa, o A12.com conversou com o pároco da Paróquia São Pedro da Diocese de Taubaté (SP) padre Fábio Modesto que falou do papel do Papa na propagação da Paz.
“O Papa é muito importante para esse papel de propagação tanto em nível interno quanto externo. Como o nosso pastor ele tem como obrigação maior confortar essa nossa Igreja que vive em muitos conflitos internos e externo, os pecados que todos conhecem em termos internos que maculam a nossa Igreja e que tiram a nossa paz, ter uma pessoas em quem podemos confiar, figura forte que mostra boa intenção e capacidade de lidar com esses problemas nos proporciona paz em nível interno.”
Segundo padre Fábio, a posição do Papa é uma voz a ser considerada por todos os líderes mundiais.
“O Papa é uma voz a ser considerada por todos já que ele é um chefe de Estado, então num mundo em que a paz me parece um artigo de luxo é muito importante que haja uma voz que venha na contramão do que estamos vivendo, por exemplo, no Oriente Médio, no mundo Muçulmano, onde se matam pessoas que são nosso rebanho. É de interesse do Papa falar contra esse tipo de comportamento primeiro porque afeta quem é do rebanho dele, e segundo porque traz uma mentalidade que, para o mundo que estamos vivendo, já deveria ter sido superada, o Papa é um mensageiro da Paz”.
O Dia do Papa é relacionado ao Dia de São Pedro que segundo o padre Fábio pelo seu testemunho de conversão todos os cristãos também são chamados a anunciar a Boa Nova de Jesus.
“Podemos dizer que São Pedro foi um mensageiro da paz em Pentecostes e como aprendiz da paz, no final da sua vida, nos dá um testemunho muito interessante, pois aquilo que ele tentou impedir para o mestre, a morte na cruz, ele não se negou em receber, mas disse que não seria digno de ter o mesmo tratamento, pedindo que o crucificasse, mas de cabeça para baixo. Ou seja, hoje mesmo o medo batendo a porta da nossa vida, acho que Pedro aprende e por isso também nos ensina que nada justifica a guerra a ausência da paz.”, conclui.