Esperança de um Brasil mais cidadão, é pedido de Dom Leonardo
Da redação, com CNBB
No programa “Igreja no Brasil”, especial de fim de ano da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário-geral da Conferência, Dom Leonardo Steiner, destacou o sentimento de esperança que a chegada de um novo ano traz e caracterizou a Igreja Católica como uma Igreja que defende a esperança.
“A Igreja sempre vive deste amor, desta proximidade, desta luz, e por isso, leva essa luz. Nós sempre temos esperança. Nós temos esperança de um mundo melhor, um Brasil melhor, mais ético, mais político, uma verdadeira política. Um Brasil muito mais próximo, que compreenda melhor os povos indígenas, os quilombolas, os ribeirinhos. Um Brasil que esteja atento às nossas favelas, atento aos pobres e que busque a superação da violência”, destacou.
Durante reflexão sobre as perspectivas de 2018, Dom Leonardo realçou a Campanha da Fraternidade da CNBB do próximo ano — que trabalhará a temática “Fraternidade e superação da violência” — como uma ação de mapeamento da violência que colocará também em evidência as iniciativas que existem para superá-la, bem como despertar novas propostas.
“Nós queremos como pessoas de esperança, como uma Igreja esperançada, trabalhar para superação da violência, mas também com o Ano do Laicato que estamos vivendo, despertar todos os nossos irmãos leigos e leigas para assumirem a missão da Igreja. Como Igreja serem os anunciadores, como pessoas que ajudam na transformação da sociedade presentes em todos os âmbitos da nossa sociedade, mas ajudem também a superar a violência e criar uma fraternidade maior”, frisou.
Segundo o bispo, um ano novo desperta sonhos e muitas expectativas, e apesar de todos desejarem uma vida nova, o dia a dia da vida cotidiana não muda. A oportunidade de deixar-se transformar em Cristo é a única mudança possível aos fiéis e à sociedade, afirmou Dom Leonardo.
“Que nós sejamos homens e mulheres que ajudem a superar a violência porque no primeiro dia do ano, nós celebramos o Dia Mundial da Paz e nós todos somos necessitados da paz e não apenas na paz que não existe violência, mas a paz como harmonia, a paz como compreensão, a paz como perdão, a paz como fraternidade”, suscitou.
Antes de encerrar, o secretário-geral da CNBB, deixou palavras de esperança para 2018. “Que o ano de 2018 nos ajude a sermos melhores, (…) a sermos homens e mulheres que querem o Brasil melhor e ajude a construir um Brasil melhor. Que o ano de 2018, onde nós teremos eleições, seja um momento em que nós marquemos a nossa presença e escolhamos homens e mulheres que ajudem a construir um Brasil melhor, um Brasil menos corrupto, um Brasil mais ético, um Brasil que realmente cuide de todos os cidadãos. Que Deus abençoe a todos. Um feliz e abençoado Ano de 2018”, concluiu.