Diocese São Carlos fev 2, 2024

28º DIA MUNDIAL DA VIDA CONSAGRADA

28º DIA MUNDIAL DA VIDA CONSAGRADA

Por Paulo Neto, Setor de Comunicação

O Santo Padre, o Papa Francisco celebrou a Santa Missa neste dia 2 de Fevereiro, Festa da Apresentação do Senhor e dia mundial de oração por toda a vida Consagrada.

Em sua homilia, o Santo Padre disse aos presentes, especialmente aos membros de institutos de vida consagrada, seja de vida ativa ou contemplativa: Penso em vós e no dom que sois! A expectativa de Deus é importante para nossa caminhada de fé, ele se revela a nós a cada instante. Por isso nos exorta a permanecer despertos e na expectativa. Portanto cuidado para não cair no sono e nos cantos escuros das resignações.

Aos consagrados: Somos capazes de viver esta expectativa? Não ficaremos ocupados com as coisas e os ritmos a ponto de nos esquecer deste Deus que sempre vem? Não estamos demais atenciosos as nossas obras reduzindo a vida consagrada ao muito fazer e esquecemos de buscar o senhor?

As vezes precisamos ver que perdemos esta capacidade de esperar. Vários obstáculos nos impedem ver o Senhor. Um deles é a negligencia da vida interior: quando o cansaço prevalece sobre o encanto, quando o habito ocupa o lugar do entusiasmos, quando  o negativo nos transforma em pessoas amargas. Esse tipo de consagrado torna a atmosfera pesada, parecendo que a pessoa tem vinagre no coração. Por isso a vida interior intensa, gratidão silenciosa, alimentada pela adoração, o trabalho feito em oração, nos ajuda a esperar o Senhor. Isso é capaz de despertar o encanto do primeiro dia, o gosto da expectativa.

O Segundo ponto é a adaptação ao estilo do mundo: exalta o tudo e já e se consome no ativismo. Esperar não é fácil, exige não deixar dominar pelas atividades, mas criar em nós espaços de Deus. O espirito mundano não pode entrar na vida eclesial e nem nas nossas comunidades religiosas, caso contrário não daremos fruto. Somos a noiva que espera o noivo, este é o papel da expectativa.

Cultivemos na oração a expectativa do Senhor e assim seremos capazes de nos abrir as novidades de Deus. Desejar a Deus e renunciar a tudo mais.

Assim como Simeão, tomemos esse Deus em nossos braços, o Deus que traz o novo. O velho que habita em nós abre-se ao novo que ele gera.

A vida religiosa encontra dificuldade deste velho acolher o novo. A novidade de Deus representa-se como criança a nós. É difícil opor-se a força do velho. E nós, com todos nossos hábitos, principalmente nas invejas, temos à nossa frente essa criança: vamos acolhe-la ou tentaremos compaginar velho e novo e nos perturbar o menos possível pela novidade de Deus?

Abraçaremos Jesus, luz e esperança da vida se vivermos com o mesmo espirito que viveram Ana em Simeão, aguardando a novidade de Deus.

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